quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ciberespaço e cibercultura
Antes de falarmos em cibercultura devemos nós perguntar: O que é cultura? É aquilo que pode dar a toda pessoas razões para viver e ter esperanças. É o que pode dar meio da agir a fim de aumentar a beleza e a sabedoria do mundo. Uma cultura autista, fechada, seria um contra-senso evidente, porque a cultura e como a natureza: ela vive pela respiração, pelos fluxos, pelos sopros pelas fecundações e mestiçagens. Por isso é que a cultura viva de hoje em dia é extremamente afetada por essa mundialização a passos forçados que domina a atualidade.
Precisamos de uma cultura capaz de ajudar-nos a pensar o global com o local, isto é, de uma cultura “global”. A cibercultura, que acompanha a emergência da “sociedade mundial da informação”, possui certos atributos desta cultura “global” da qual a “cultura internet” é uma prefiguração. A cibercultura dispõe de modelos mentais e de instrumentos capazes de nos ajudar a apreender melhor as novas formas de complexidade. Para Lévy qualquer reflexão sobre o futuro e de formação na cibercultura deve ser, fundada em uma, análise prévia da mutação contemporânea de relação com o saber.
O termo cibercultura contém o prefixo ciber, que simboliza hoje no mundo inteiro a revolução das novas tecnologias da informação e da comunicação (NTIC). A cibercultura não é simplesmente uma cultura no ciberespaço e da navegação pelos imensos recursos da informação, é também uma cultura global. A evolução das técnicas da informação e da comunicação foi tão rápida e tão profunda que ela passou a afetar, de agora em diante, a organização de nossas sociedades, e isso em escala mundial
Nesse contesto, é interessante notar a emergência de práticas novas em matéria de propriedade intelectual. Em relação a isso, Lévy nos apresenta algumas, constatações, a primeira diz respeito à velocidade de surgimento e de renovação dos saberes. Pela primeira vez na historia da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no inicio de seu percurso profissional estarão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda diz respeito à nova natureza do trabalho, cuja parte de transação de conhecimento não para de crescer. Trabalhar quer dizer, cada vez mais, aprender, transmitir saber e produzir conhecimento. Terceira constatação: O ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas: memória(banco de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos, imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, tele presença, realidades virtuais); raciocínios (inteligências artificial, modelização de fenômenos complexos). Pierre Lévy apresenta o ciberespaço como uma virtualização do mundo social já existente, mas com mais espaço para haver mudanças culturais do que o espaço atual. O ciberespaço “favorece as conexões, as coordenações, as sinergias entre as inteligências individuais”. Deve permitir a todos o acesso as informações e aos conhecimentos necessários para a educação e para o desenvolvimento de todos os homens.
No centro da cibercultura se tece um desafio profundamente ético. Bem mais do que definir uma código de conduta para a internet ou uma regulação para o comércio eletrônico, trata-se de um, debate necessariamente democrático sobre o futuro da sociedade mundial, com a participação mais ampla possível dos interessados, isto é dos seis bilhões de cidadãos planetários.
De fato, não se trata de um desafio tecnológico, mas sim de um desafio global de sociedade. Em conseqüência disso é preciso promover uma tomada de consciência pública sobre essas questões em escala nacional, mas também em escala internacional.
Essa tomada de consciência implica também um grande esforço de formação e educação. Trata-se de formar o público para a utilização e para aquisição dos conhecimentos necessários para sobreviver na era da cibersociedade. Caso contrario, aparecerão os ciberiletrado, sem acesso as NTIC (Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação) ou então incapazes de aproveitá-las de maneira desejável, mas a formação técnica não é suficiente. Também é preciso uma formação para novas responsabilidades cidadãs que os novos usos e as novas potencialidades técnicas acarretam.
A cibercultura é hoje um dos lugares em que se elaboram novos comportamentos intelectuais e culturais, capazes de encarnar concreta e praticamente a questão do universal. A cibercultura poderia então se definida como uma cultura suscetível de ajudar-nos a encarar os desafios da era ciber - sem duvida por que seus instrumentos (o numérico, internet) e seus modelos (colaboração virtual, partilha de informação, atitude transdisciplinar) são proporcionais à mundialização. A cibercultura deve também se torna o lugar do florescimento de uma ética adequada à sociedade mundial da informação, a info-ética.
A info-ética não é uma nova ética ao contrario, ela se apóia sobre valores éticos fundamentais, experimentais, como a igualdade, a justiça e a dignidade humana, e busca colocá-los em pratica no contexto novo da sociedade mundial da informação.


Atividade referente a 3ª e 4ª semana da disciplina Mídias na Educação
Grupo:Beraldina Aparecida Rodrigues Souza
Gessiedna Pereira de Souza Silva
Iêda Mardgan Games
Raquel Gava Filgueiras

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